terça-feira, 14 de junho de 2011

Biografia e Bibliografia de Eça de Queirós

José Maria de Eça de Queirós nasceu em Novembro de 1845, numa casa da praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da 
cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.



Algumas das obras de Eça de Queirós 

O Mistério da Estrada de Sintra - Lisboa, 1894;




O Crime do Padre Amaro - Porto, 1889; 

O Primo Basílio - Porto-Braga, 1878;

O Mandarim - Porto, 1889; 

A Relíquia - Porto, 1891;

Os Maias - Porto, 1888;

Uma Campanha Alegre - de As Farpas - Lisboa, 1890-1891; 

As Minas de Salomão - Porto, 1891;

A Ilustre Casa de Ramires - Porto, 1900; 

Correspondência de Fradique Mendes - Porto, 1900;

A Cidade e as Serras - Porto, 1900;

Biografia e Bibliografia de Luísa Ducla Soares

Nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica.
Iniciou a sua actividade profissional como tradutora, consultora literária jornalista, tendo sido directora da revista de divulgação cultural. Foi colaboradora de diversos jornais e revistas. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação. Trabalha desde 1976 na Biblioteca Nacional onde iniciou a sua actividade, realizando uma bibliografia de literatura para crianças e jovens em Portugal. Publicou mais de 80 obras de literatura.

Pelas quais, as seguintes:



Contrato (poesia), 1970
A História da Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Maria Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Urso e a Formiga, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Dr. Lauro e o Dinossauro, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1988
O Soldado João, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Ratinho Marinheiro, (poesia para a infância), 1973; 2001
O Gato e o Rato, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Oito Histórias Infantis, prosa (Infanto-Juvenil), 1975
O Meio Galo e Outras Histórias, prosa (Infanto-Juvenil), 1976;2001
Há Sempre uma Estrela no Natal, contos (Infanto-Juvenil), Civilização, 2006

Mais Lengalengas (recolhas), Livros Horizonte, 2007
Desejo de Natal (Infanto-Juvenil), Civilização, 2007


terça-feira, 24 de maio de 2011

A Intertextualidade


Textos em Diálogo
Exercício de
Intertextualidade




Relações de Intertextualidade/Pontos de Relação entre os textos

  •               Intertextualidade Formal


AàTexto narrativo/conto
BàTexto Poético de Florbela Espanca
CàTexto icónico/Imagem

ü  Pontos de Relação Semelhantes e Diferentes:
Estes textos em relação à forma não são iguais, visto que o texto A é narrativo, o texto B é poético e o texto C é um texto icónico (só tem uma imagem, mas não tem texto).


  •                Intertextualidade Temática


AàDesespero
BàDesespero
CàDesespero

ü  Pontos de Relação Semelhantes e Diferentes:
Estes textos em relação ao tema podem estar a falar do mesmo: desespero.
Rui, no texto A, quer falar e não consegue, porém percebe que foi envenenado, tal como o sapo do texto C que tem a boca fechada, não por vontade dele!

Resumo do Tesouro


Resumo do Tesouro

Este Trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, o conteúdo deste trabalho é sobre um resumo do conto O Tesouro desenvolvido no livro Seis contos de Eça de Queirós recontados por Luísa Ducla Soares.

Os três irmãos das Astúrias Rui, Guanes e Rostabal, eram muito pobres.

Um dia, foram juntos para a mata, encontraram um cofre com três chaves, para dividir pelos três. Rui e Rostabal fazem uma emboscada ao Guanes de seguida, Rui mata Rostabal pelo mesmo acto por fim, Guanes mata Rui através de veneno.

Tudo para ficarem com o tesouro.


Trabalho realizado por:
·        Adriana Costa nº1 7ºA
·        Inês Oliveira nº11 7ºA

terça-feira, 17 de maio de 2011

Notícia

1- O que é?
Narrativa curta; Texto de interesse geral, com base num acontecimento atual e tem sempre uma novidade.


2- Como se faz?

Título (encabeça a notícia). Chama a atenção para ler a notícia.






curto e letras grandes/sobressaídas;
Pode ter um ante-título e/ou subtítulo.
Deve conter a informação essencial da notícia.

Este parágrafo deve conter a resposta a quatro perguntas básicas:
Quem?
O quê?
Quando?
Onde?

é o desenvolvimento detalhado da notícia. Responde às perguntas COMO? e PORQUÊ? (ocorre o facto).

3- Que linguagem se usa?
Não pode distorcer os factos: Deve ser verdadeira e clara; Simples, do tipo corrente(não usa frases rebuscadas e longas); Permitir uma só interpretação; Ser escrita na 3º pessoa; Usar nomes e verbos, evitar os adjetivos valorativos





A Aia

Este Trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, é sobre a nossa opinião relativamente á atitude da Aia.
Em 1º lugar, na Lei da Vida, nenhuma mãe daria o seu filho à morte, em que circunstâncias fôr.
Além disso, tendo em conta a crueldade que caraterizava o tio bastardo, deveria pensar na tortura e na agressividade que podia passar.
Por fim, pensar que condenamos a atitude desta mãe, como Aia do príncipe procedeu de forma correta em relação ao Reino.
Trabalho Realizado por:
Adriana Costa nº1 7ºA
Inês Oliveira nº11 7ºA

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Campo Semântico de...

Sonho:

1- Ontem, tive um sonho interessante.
                            (imagem ou ideia que aparece durante o sonho)-denotativo/real

2- Vi um homem de sonho.
                               (algo bonito e espectacular)

3- Comi um sonho.
                    (um bolo,uma sobremesa)

4- Eu tenho um sonho...
                        (ambição e objectivo)

5-Parece um sonho!
                     (algo inacreditável que acontece)


Coração:

1- Fui fazer um exame ao coração.
                                       (órgão vital)

2- Tenho um coração do tamanho do mundo./Tenho um coração de pedra.
                    (ser bom e meigo)                                      (não ter sentimentos)

3- Tenho o coração nas mãos.
                  (estar aflito e angustiado)

4- Tenho o coração na boca.
                  (ser sentimental, gostar de dizer palavras calorosas)

5- Não tem coração.
                   (crueldade)

6- Tenho o coração partido.
                  (tristeza e desilusão)

7- Vou passear no coração da cidade.
                             (centro)

O Cavalo de Tróia

Texto original:

     Os gregos cercaram a cidade de Tróia para a conquista. O cerco durou dez anos e, ao fim desse tempo, os gregos decidiram utilizar outra estratégia: construíram um enorme cavalo de madeira que colocaram em frente às muralhas da cidade. Depois, fingiram a retirada.
     Contudo, uma parte do exército grego tinha-se escondido dentro do cavalo. Os troianos, orgulhosos da sua suposta vitória e curiosos relativamente ao cavalo, decidiram empurra-lo para dentro das muralhas. Em seguida, festejaram durante toda a noite.
     De madrugada, quando todos descansavam, os gregos saíram do cavalo e conseguiram dominar a cidade, com a ajuda do restante exército que, entretanto, regressou. Os gregos incendiaram a cidade e poucos foram os troianos sobreviventes.

Texto resumido:

     Após anos de cerco infrutífero a Tróia, os gregos construíram um cavalo em madeira, onde esconderam soldados, fingidos os restantes partir.
     Mais tarde, os troianos levaram o cavalo para a cidade e festejaram vitória.
     Consequentemente, (Assim; Com efeito; É óbvio que; Na verdade.) madrugada dentro, o exército grego destruiu Tróia.

A Sereia de Ponta Ruiva

 Texto original:
    Lá pelo século dezasseis, um dia um pescador de uma povoação do Norte da Ilha das Flores andava na costa a apanhar peixe, como era seu costume. Começou a ouvir uma voz muito bonita de mulher a cantar por perto, mas numa língua que não conhecia. Ficou a cismar que por ali havia uma sereia. Logo espalhou pelo povoado a novidade e, pela maneira como falava da sereia, todos ficaram a pensar que ela encantava os homens.
    O pescador n
ão pensava noutra coisa e, logo que pôde, poucos dias mais tarde, voltou à pesca, sonhando com a ideia de que havia de ver a sereia. Tinha acabado de lançar o anzol ao mar, quando começou a ouvir o canto que tanto o perturbava. Recolheu logo a linha e pôs-se a escutar com muito cuidado e a seguir o som. Por fim encontrou a dona de tão melodiosa voz. Não era uma sereia, como ele pensava, mas uma linda rapariga de olhos azuis, pele clara e sardenta e cabelos ruivos. Muito assustada, ao começo, nada disse, mas por fim o pescador ficou a saber a sua história. Era irlandesa e tinha-se escapado de um navio pirata, atirando-se ao mar quando tinha visto terra ali próximo.
     O pescador ficou ainda mais encantado e, depois de conquistar a confiança da rapariga, voltou para casa, trazendo consigo a mulher mais bela que alguma vez a gente do lugar tinha visto.
     Algum tempo mais tarde, o pescador casou com a “sereia” e deles nasceram muitos filhos, todos de olhos azuis e ruivos como a jovem irlandesa.
     Assim àquele lugar da ilha das Flores se passou a chamar, por causa da cor dos cabelos de muitos dos seus habitantes,
Ponta Ruiva e ainda hoje ali há muitas pessoas de pele clara, sardentas e de cabelos ruivos, como a rapariga irlandesa que um dia ali apareceu.

Texto resumido:
     No séc.XVI, um pescador em plena faina ouviu uma voz feminina que julgou ser uma sereia.
     Na verdade, mais tarde, o homem regressou ao mesmo lugar na expectativa de encontrar esse sonho de mulher ( a mulher que o perturbava).
     De facto, ao ouvir de novo o som aguardado (ansiado), segui-o, deparando-se (acabando por encontrar) com uma bela rapariga irlandesa, que lhe revelou ter fugido de um barco de piratas.
     Então (Seguidamente), foram para a terra do pescador causando o espanto de todos, pois, ao contrário deles, era clara de olhos, pele e cabelo.
     Mais tarde, casaram e tiveram muitos filhos parecidos com à mãe.
     Em sequência ( Por conseguinte), muitos habitantes ficaram parecidos com a irlandesa levada para  a ilha. Por isso mesmo (é por isso) que o local se designou Ponta Ruiva.